quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O que mudou na minha alimentação?

Nove meses e menos 16 quilos depois, sinto-me muito melhor física e psicologicamente.
Gostava de perder mais quatro, mas parece que o meu organismo estabilizou e como passar fome está fora de causa, não é fácil consumir mais reservas adiposas. 
Provavelmente só com um reforço exaustivo de exercício físico o consiga. 
A ser verdade, o importante agora é manter este equilíbrio.

Para emagrecer não há alternativa - é necessário gastar mais calorias e consumir menos calorias.

Ir em modinhas só porque está na moda não faz o meu género.
Não aderi a dietas do paleolítico nem vegetarianas, não segui nenhum guru da nutrição moderna ou antiga. Não aceito fundamentalismos.
É evidente que gosto de ler tudo e mais alguma coisa sobre alimentação, regimes alternativos, dicas e receitas. 
Informação bem escrutinada dá-me ferramentas para melhorar as minhas escolhas.

Estou convencida que cada um, se prestar atenção, percebe o seu corpo. 

Saber o que me satisfaz, conhecer o que me sacia e não prescindir do que me dá prazer comer de forma saudável, é o verdadeiro segredo. 
Tornar a comida saborosa evita pensar em guloseimas.



O que mudou na minha alimentação?

Na primeira fase, a mais intensiva, foi preciso implementar restrições drásticas.


Alimentos suprimidos
  • Hidratos de carbono
  • Bebidas alcoólicas
  • Maionese, ketchup e outros molhos industriais
  • Gorduras - manteiga, natas, banha, margarina
  • Gorduras e peles das carnes
  • Fritos
  • os meus doces e sobremesas deliciosos
Nestes últimos anos comia regularmente este tipo de alimentos, mas sei que foi o excesso de doces e sobremesas, repletos de açúcar, farinha e manteiga, verdadeiras bombas calóricas, que provocaram a minha pré-obesidade.


Produtos proibidos
  • Comida processada
  • Comida pré-confeccionada (fresca ou congelada)
  • Enchidos
  • Refrigerantes
  • Sumos e néctars industriais
  • Bolos e outros produtos de pastelaria
Na verdade estes produtos interditos nunca fizeram parte da minha alimentação habitual. 

Não aprecio chouriços, morcelas, salsichas, alheiras, fiambre, apenas no Cozido à Portuguesa que como no máximo duas ou três vezes por ano, gosto da farinheira, mas também posso passar sem ela.

Só muito raramente comia uma lasanha comprada no supermercado, por exemplo, mas costumava comprar esparregado pronto e congelado e deixei de o fazer porque tem muita gordura e outros ingredientes desnecessários e perniciosos.

É preferível comer legumes crus, cozidos ou assados. 
Descobri uma forma fantástica, fácil e rápida, de cozer legumes em vapor, sem perda de nutrientes.

Reduzir o sal é importante, não só para a tensão arterial como para diminuir a retenção de líquidos.

Eu adoro beber água. 
Beber muita água é extremamente importante, "lava" o aparelho digestivo, melhora o funcionamento dos rins o que é crucial para a saúde, melhora eventual problema da obstipação, e ainda "engana a fome" no intervalo das refeições. 
Para quem não gosta de água pode optar por chá ou uma tisana, mas saibam que não é bem a mesma coisa.

Outro factor importantíssimo para o sucesso de uma dieta são as quantidades ingeridas e a frequência das refeições.
Há que reduzir a quantidade de comida que se coloca no prato e o estômago vai contraindo e ficando mais pequeno, logo come-se cada vez menos.
É comum recomendar comer de três em três horas, no entanto eu prefiro dar algum descanso ao estômago e só comer quando sinto fome o que varia entre as quatro e as cinco horas.
A melhor opção é aquela que funciona para cada pessoa conforme os seus hábitos, sendo fundamental evitar as ânsias de comer.

O stress é muitas vezes associado a distúrbios alimentares por isso convém evitar entrar nessa espiral de autodestruição. 
Sentir-me bem com o meu corpo e ser saudável contribui para a minha felicidade.
Ser feliz é o melhor antídoto para o stress.



(história da vida real com continuação nos próximos episódios)



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